terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

FILME| «Moonlight»








SINOPSE

Uma história de ligações humanas e autodescoberta, MOONLIGHT é o relato da vida de um jovem afro-americano desde a sua infância até à idade adulta, acompanhando a sua luta por encontrar um lugar no mundo à medida que cresce num bairro empobrecido de Miami.
MOONLIGHT é um retrato vital da vida contemporânea da comunidade afro-americana ao mesmo tempo que é uma meditação intensamente pessoal sobre identidade e uma obra revolucionária que reflete com grande compaixão e verdades universais. 
Ancorada pelas extraordinárias prestações de um forte elenco (Trevante Rhodes, Naomie Harris, Mahershala Ali, Andre Holland, Janelle Monáe, etc.) a singular visão do realizador Barry Jenkins é profundamente comovente na sua representação de momentos, pessoas e forças que moldam as nossas vidas e fazem de nós as pessoas que somos. +.



Na revista « do semanário Expresso desta semana há uma entrevista de Francisco Ferreira a Barry Jenkins, o realizador, no Festival de Toronto. De lá: «Numa altura em que ninguém se atreveu a pensar que esta obra, realizada e interpretada por negros, pudesse sequer ser nomeada para uma Óscar, quanto mais para oito(!), mas a intensidade e o orgulho do olhar de Jenkis sobre as suas personagens cedo chamou a atenção, correndo pelos bastidores do festival. O que significa ser negro, pobre e gay na América atual? "Moonlight" segue a história de um rapaz dos arrabaldes de Miami interpretado por três atores noutras tantas fases da sua vida: infância, adolescência e maioridade. Pelo meio, há famílias desagregadas, combates de rua, a descoberta da homossexualidade e um reencontro com o passado - tudo filmado à altura dos afetos».
E da critica, de Jorge Leitão Ramos,  também na mesma revista E:


E para terminar, se vale  alguma coisa a opinião de leiga que já viu o filme: não perca, corra para um cinema perto de si onde o filme esteja em exibição... Confirma-se o que o realizador diz na entrevista atrás referida, à pergunta: Quando é que descobriu a sua vocação de cineasta?   «Foi na Universidade em Miami. Não tem nenhuma tradição em cinema , mas era a única que eu podia pagar. Sempre fui muito pobre. Era mau aluno no início, tinha a sensação de que os outros sabiam muito bem o que queriam fazer. Na biblioteca da universidade, descobri os filmes de Godard, o "Chungking Express", de Hong Kar-Wai, ou a a obra de Claire Denis, que é a minha cineasta favorita. Descobri que os filmes deles não me excluíam. O Godard marcou-me bastante. Foi graças aos seus filmes que eu disse a mim mesmo que não ia precisar de imitar o Spielbeg para ser alguém nesta profissão». (destaque nosso).  


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