segunda-feira, 14 de novembro de 2016

«estou no carro a chorar»








Leonard Cohen morreu, e também aqui no Em Cada Rosto Igualdade nos queremos juntar a quem o chora. Para o fazermos recorremos ao artigo 
Um impermeável para as lágrimas    de Inês Maria Meneses.
Começa assim: Eram 7h12 quando a Rita Blanco me enviou uma mensagem a informar do Cohen. O SMS vinha com um coração e uma lágrima. Eu só acordei minutos depois e pensei que tinha de ficar outra vez forte porque o ano transformou-me a vida num ringue, e às tantas tenho de olhar para as mãos e para os pulsos a pensar se aguento mais um combate.
Termina deste modo:Quando a emissão acabou, eu estava de novo a passar o “Dance me to the end of love”. Se isto fosse um filme ficávamos com a ideia de uma dança que não acaba. As canções não acabam. Saí da emissão e tinha uma mensagem da amiga Blanco a dizer: “estou no carro a chorar”.
Pelo meio:  Cohen morreu em paz. Tinha escrito a carta a Marianne que também morreu este ano, musa e amante. Nós para morrermos bem, temos de ir em paz com os nossos amores. Leia na integra.

E gostávamos também de reproduzir o artigo (a nosso ver, belo) de Pedro Mexia  no Expresso. Fiquemos pelo fim:





E uma nota especial sobre o video do inicio: «Não se trata de uma canção de amor ao contrário do que o titulo pode sugerir. Segundo o próprio autor, de ascendência judaica, a inspiração proveio do Holocausto dos quartetos de cordas que atuavam perto dos fornos crematórios dos campos de concentração nazis». (Também do Expresso). Para terminar o último trabalho de Leonard Cohen:







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