Leonard Cohen morreu, e também aqui no Em Cada Rosto Igualdade nos queremos juntar a quem o chora. Para o fazermos recorremos ao artigo
Um impermeável para as lágrimas de Inês Maria Meneses.
Começa assim: Eram 7h12 quando a Rita
Blanco me enviou uma mensagem a informar do Cohen. O SMS vinha com um coração e
uma lágrima. Eu só acordei minutos depois e pensei que tinha de ficar outra vez
forte porque o ano transformou-me a vida num ringue, e às tantas tenho de olhar
para as mãos e para os pulsos a pensar se aguento mais um combate.
Termina deste modo:Quando a emissão acabou, eu estava de novo a
passar o “Dance me to the end of love”. Se isto fosse um filme ficávamos com a
ideia de uma dança que não acaba. As canções não acabam. Saí da emissão e tinha
uma mensagem da amiga Blanco a dizer: “estou no carro a chorar”.
Pelo
meio: Cohen morreu em
paz. Tinha escrito a carta a Marianne que também morreu este
ano, musa e amante. Nós para morrermos bem, temos de ir em paz com os nossos amores. Leia na integra.
E gostávamos também de reproduzir o
artigo (a nosso ver, belo) de Pedro
Mexia no Expresso.
Fiquemos pelo fim:
E uma
nota especial sobre o video do inicio: «Não se trata de uma canção
de amor ao contrário do que o titulo pode sugerir. Segundo o próprio autor, de
ascendência judaica, a inspiração proveio do Holocausto dos quartetos de cordas
que atuavam perto dos fornos crematórios dos campos de concentração nazis». (Também do Expresso). Para terminar o último trabalho de Leonard Cohen:
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