«A violência doméstica, tema actual e amplamente
debatido, continua, apesar de tudo, contumazmente a afectar a nossa sociedade.
“Por isso achámos importante criar um objecto teatral que pudesse agir no
seio desta problemática, dinamizando-a através dos recursos e meios tão próprios
e característicos do teatro – a empatia, a identificação, a comunhão, a
partilha” , afirma Carlos Santos. Alice regressa a casa do pai para
acompanhar as cerimónias fúnebres da mãe que viu muitas vezes ser agredida pelo
pai. O seu confronto com as memórias do passado e com o próprio pai –
aparentemente regenerado – será, por isso, tumultuoso. A sinopse será para
alguns – demasiados – familiar. Depois de uma carreira teatral de mais de 50
anos, o actor Carlos Santos, bem conhecido do público de Almada, abraça o
desafio de uma primeira encenação». O texto da peça é de Joaquim Paulo Nogueira.
Sala Experimental do Teatro Municipal Joaquim Benite
No dia 21 de Março às
21:30h
troca de impressões sobre a
temática (violência doméstica)
e a evolução da construção da obra.
Nos dias 28 e 29 Março
SEX e SÁB às 21:30h
EM CENA
Violência
Duração: 1:10 h
Duração: 1:10 h
E um bom pretexto para lembrarmos o V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género 2014-2017, e em particular excerto da Convenção de Istambul que nele está fixado:
A Convenção alerta para o facto de «mulheres e raparigas» estarem «muitas vezes expostas a formas graves de violência, tais como a violência doméstica, o assédio sexual, a violação, o casamento forçado, os chamados “crimes de honra” e a mutilação genital, que constituem
uma violação grave dos direitos humanos das mulheres e raparigas e um obstáculo grande à realização da igualdade entre as mulheres e os homens». Denuncia também «as violações constantes dos direitos humanos durante os conflitos armados que afetam a população civil, especialmente as mulheres, sob a forma de violações e violência sexual generalizadas ou sistemáticas, e o potencial para o aumento da violência baseada no género, tanto durante
como após os conflitos».
E lembremos a medida 14 na Área Estratégica 1 — Prevenir, Sensibilizar e Educar | Prémio VIDArte:
14) Atribuir o prémio nacional
VIDArte — A Arte contraa Violência Doméstica aos
melhores trabalhos artísticos sobre violência doméstica e
de género, em áreas como literatura, teatro e cinema
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