Praticar o institucionalizado, é o que se pode concluir ao vermos que nos apoios às Artes, através da DGARTES, a dimensão IGUALDADE foi considerada no Aviso de abertura dos Apoios Pontuais 2014, como se pode ver na imagem abaixo. Pode ler na integra aqui. Ou seja, age-se na linha do que internacionalmente é a estratégia mainstreaming de género: a questão não é um adorno, ou um assunto de peritos/as em «igualdade», mas uma tarefa de todas e todos que deve impregnar a ação governativa, as ativades-meio, e aquelas que são a razão de ser das organizações. Para aí se quer caminhar na DGARTES.
Excerto do Aviso n.º 3400 - B/2014 |
Mas, bem vistas as coisas, na circunstância, tudo fica nas mãos de agentes culturais, e em especial dos criadores e das criadoras. O fim nobre do legislado dependerá do seu talento, em ambiente de respeito profundo pela liberdade de criação que está subjacente aos investimentos públicos na cultura e nas artes . O Em Cada Rosto Igualdade vai ficar atento e, desde já, na linha do se que escreveu, o compromisso: daremos ampla divulgação ao que vier a ser concebido e produzido na senda do aqui em causa - em síntese, a igualdade de género como parte integrante dos direitos dos cidadãos e das cidadãs, revelada através das artes.
E, a propósito, pensamos que com este post podemos iniciar aqui as comemorações dos 40 anos de Abril com as palavras poéticas e sábias de uma mulher - da CULTURA:
Sophia de Mello Breyner
"A cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar – para que o homem possa
construir e construir-se em consciência, em verdade
e liberdade e em justiça. E, se o homem é capaz de criar a revolução, é exactamente porque é capaz de criar a cultura”.
Sophia de Mello Breyner no seu discurso
na Assembleia Constituinte a 2 de Setembro de 1975
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