«Forced labour is the antithesis of decent work. The least protected persons, including women and youth, indigenous peoples, and migrant workers, are particularly vulnerable. Modern forced labour can be eradicated with a sustained commitment and resources».
«Escravidão contemporânea atinge cadeias produtivas de empresas internacionais modernas, diz OIT
A prevenção e a erradicação do trabalho escravo constituem um imperativo ético, moral e de justiça social, afirmou a Diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, na abertura do Seminário sobre Formas Contemporâneas de Escravidão: suas causas e consequências, nesta segunda-feira (12), em Brasília.
De acordo com a Diretora da OIT, o problema está presente não apenas nos setores informais dos países em desenvolvimento, mas também nos países centrais e nas cadeias produtivas de grandes e modernas empresas atuantes no mercado internacional.
“Não se trata de um fenômeno que ocorre apenas em modos de produção arcaicos ou já superados historicamente, mas infelizmente tem crescido no contexto de um processo de globalização desigual e que carece de mecanismos de governança mais democráticos e equilibrados”, disse. Além disso, observou que a persistência da crise econômica internacional, com a gravidade que a caracteriza, em especial em algumas regiões do mundo, pode ser um fator de agravamento do problema». Continue aqui. E sobre este problema o Relatório seguinte da OIT:
«The present Report aims to set out the challenges facing the key actors and institutions involved in a global alliance against forced labour. There are daunting conceptual, political, legal, juridical, institutional and other challenges. The Report shows how such challenges have so far been met, often with the support or involvement of the ILO’s technical cooperation programmes. There is now a substantial amount of good practice that can guide future efforts to tackle forced labour in all its forms». (+)
Adenda: Entretanto, e a propósito, reparámos que no Teatro Nacional D. Maria II, no âmbito do "Ano do Brasil em Portugal - Mostra de Teatro do Brasil", está em cena MISSA DOS QUILOMBOS:
E sobre o espetáculo: « (...) segue a estrutura padrão de uma missa e inclui, entre outras etapas, o "Rito Penitencial”, "Ofertório”, "Rito da Paz” e uma "Ladainha”. Nas 11 músicas compostas por Milton Nascimento, onde há vários trechos recitados, o vocabulário cristão alia-se a expressões africanas, numa fusão de sons, danças e cores.
O diretor Luiz Fernando Lobo procura desfazer a ideia que muita gente pode ter ao ouvir a expressão Missa dos Quilombos: "Parece que vamos falar só dos velhos quilombos, dos tempos antigos da escravidão mas, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), nunca houve tanto trabalho escravo no mundo como hoje"».
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