«Na minha viagem pela Etiópia, visitei Awra Amba, uma comunidade de cerca de 460 pessoas, que vive a 73 quilómetros de Bahir Dar, seguindo normas pouco usuais no país, das quais os seus membros fazem questão em destacar duas: a igualdade entre homens e mulheres, em todos os planos, e o respeito pelos velhos.
Não são nem cristãos ortodoxos, nem muçulmanos, nem membros de uma qualquer outra religião, o que também está longe de ser comum e nem sempre é bem aceite. Não existem igrejas nem mesquitas na aldeia e os seus habitantes dizem que afirmam a fé no trabalho árduo, no comportamento pacífico e no respeito por todos os seres humanos. A mutilação genital das mulheres e o casamento de crianças foram abolidos.
Com 40 anos de existência, Awra Amba começou por ser ignorada, e mesmo «olhada de esguelha», mas é hoje seguida atentamente pela UNESCO, e pelo próprio governo etíope, como um modelo a divulgar e expandir. O seu fundador, Zumra Nuru, não é considerado propriamente «o chefe», mas antes uma espécie de patrono ou consultor de um conjunto de «comités» eleitos pela população, que se ocupam dos diversos sectores da vida da comunidade: educação, saúde, idosos, crianças, biblioteca, etc., etc.». Continue a ler e a ver mais fotografias no Blogue Entre as Brumas da Memória, de Joana Lopes, donde foi tirada a que publicamos acima.
E procurámos mais sobre esta experiência e encontramos, por exemplo, o video seguinte do dia internacional das mulheres 2013.
Sem comentários:
Enviar um comentário