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Este documento, que
chegará às redações e escolas de jornalismo de todo o país, apresenta uma lista
de objetivos que reforçam o papel informativo e capacitador da comunicação
social neste contexto, sendo o resultado de um trabalho em parceria com os vários
grupos e órgãos de comunicação social, com a Entidade Reguladora da Comunicação
Social, com o Sindicato dos Jornalistas Portugueses e com especialistas em
género e comunicação, que prontamente aceitaram este desafio.
Segundo a
Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, “a forma
como os crimes de violência contra as mulheres e violência doméstica são
tratados pelos órgãos de comunicação social é determinante para o modo como
estes são entendidos e interpretados pelo público. A frequência com que os
incidentes são noticiados, o destaque que lhes é dado, as informações incluídas
ou omitidas, as palavras utilizadas para descrever o sucedido – todos estes
fatores fazem a diferença na compreensão social da violência”.
O guia é
composto por 10 objetivos e vários exemplos concretos de práticas para uma
comunicação que proteja as vítimas e explicite que a violência contra as
mulheres e violência doméstica é inaceitável. “A tolerância para com os
comportamentos violentos e para com a pessoa agressora é zero e a mensagem que
urge veicular é a de total apoio às mulheres e crianças vítimas”, escreve a
Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade na introdução deste guia,
destacando o papel decisivo da comunicação social na compreensão, prevenção e
combate a este crime». Saiba mais.
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