terça-feira, 17 de setembro de 2019

CINEMATECA SET 2019


Veja aqui

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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN: SIRVO PARA QUE AS COISAS SE VEJAM em colaboração com a Comissão das Comemorações do Centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen
“Num dos teus ombros pousará a mão da sombra, no outro a mão do Sol”
 Caminho da Manhã,
in Livro Sexto de Sophia de Mello Breyner Andresen (...)»

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«QUEER LISBOA 23 
em colaboração com o Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer 2019

A Cinemateca colabora com o Queer Lisboa, desde a sua primeira encarnação como Festival Gay e Lésbico de Lisboa, que recua a 1997. Nesta sua 23ª edição, o Queer Lisboa homenageia a secção Panorama do Festival Internacional de Cinema de Berlim, com uma série de filmes que ali foram apresentados ou que refletem o espírito de abertura estética e política da secção da Berlinale. Sobre o motivo e o sentido desta homenagem, transcreve-se o texto “Queer Lisboa convida o Berlinale Panorama 40”, de Wieland Speck, realizador, fundador do Teddy Award, curador do Panorama 1993-2017, no Festival Internacional de Berlim, de quem está programado um filme nesta edição do Queer e que estará na Cinemateca a apresentá-lo. “Em 1980, o recém-endossado diretor do Festival Internacional de Cinema de Berlim complementou a Competição da Berlinale com uma secção desenhada para acolher uma maior liberdade artística na sua seleção de filmes. Esta nova parte do festival pretendia-se mais aberta ao radical e devia espelhar as inovações que influenciaram o cinema durante a década de 1970. Esse foi um período em que as subculturas inspiravam a sociedade, as teorias de emancipação começavam a ser postas à prova e, em lugar da normatividade – tida até então como o maior bem das sociedades democráticas do pós-Guerra – as alternativas à mesma eram agora vistas como desejo maior. Manfred Salzgeber, cofundador da secção Forum da Berlinale, foi chamado a dirigir este novo programa. Logo no seu ano inaugural, apresentou filmes feministas, gay, lésbicos e de outros paradigmas alternativos, complementando e mesmo opondo-se ao mainstream. A sua seleção de filmes viria a inspirar aqueles que sentiam a necessidade de criar mudanças na sociedade tal como estava, tornando-a num lugar habitável para as minorias e para todos aqueles que queriam pensar mais além. 40 anos de Panorama é a ocasião perfeita para, numa colaboração entre a 23.ª edição do Queer Lisboa e a Cinemateca Portuguesa, propor um olhar retrospetivo sobre um conjunto de filmes que permitem um entendimento da alma e substância deste programa, e um impressionante conjunto de nomes que preencheram esses 40 anos, de Tsai Ming- -Liang a Lasse Hallström, passando por Isaac Julien e Monika Treut, entre muitos outros.” (...)».

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