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Iara Alves ressaltou que a equidade de gênero é um tema de extrema
importância, sendo necessária a continuidade do debate, discutindo as políticas
públicas que promovam o tema, os casos de sucesso e os desafios encontrados. “A
ENAP pode ser um lócus de reflexão para que todos os ministérios estejam juntos
com a gente discutindo a agenda de gênero”, disse.
Ana
Carolina Querino frisou que o tema do seminário é central para afetar a vida
das mulheres e homens da nossa sociedade. “Possibilitar a discussão sobre os
avanços e desafios na implementação das políticas públicas que visam a promover
a equidade de gênero é central para refletirmos todas as discussões que estão
se dando na esfera internacional, mas que afetam diretamente a vida de cada um
de nós”, explicou.
Para
Per-Arne Hjelmborn, a equidade de gênero não é apenas a coisa certa a se fazer,
mas também uma necessidade urgente, “se quisermos avançar e alcançar objetivos
mais amplos de segurança internacional, paz e desenvolvimento sustentável”. E
completou: “Sabemos, de fato, que a igualdade de gênero tem um impacto muito
positivo quando se fala em eliminar a fome, o trabalho escravo, o extremismo,
as negligências à saúde e à educação e várias outras questões fundamentais para
a construção de sociedades muito mais pacíficas”, disse.
Aud
Marit Wiig destacou que “ao dar as mesmas chances para todos, podemos criar um
setor público mais eficiente, alcançar maior produtividade, aumentar a
participação pública na política, distribuir riquezas, combater doenças, e
todos os outros componentes que fazem parte do bem-estar de todos os cidadãos”.
Por
fim, a ministra Luislinda Valois lembrou que o Ministério dos Direitos Humanos
tem como alguns de seus objetivos criar meios para que a mulher realmente ocupe
espaços de poder; a redução do feminicídio e combate à violência contra a mulher;
garantia de condições dignas; defesa das mulheres negras e não negras;
igualdade de oportunidades; e o acesso à educação, saúde, ao mercado de
trabalho e ao direito de viver sem medo.
“Por
isso, destaco a importância de iniciativas governamentais e da sociedade que
visem à equidade de gênero, incentivando uma convivência harmoniosa, sem
preconceitos ou discriminações”, concluiu».Leia na integra.
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