segunda-feira, 30 de setembro de 2013

INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE PARENTALIDADE


A notícia da imagem acima  está na origem deste post:  uma vez mais sobre  a questão da PARENTALIDADE. E acontece que no site da CIG, não há muito, foram disponibilizados Folhetos sobre a matéria, com informação clara, assim apresentados: 

A promoção da parentalidade e da conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal, (constante hoje na legislação laboral), visa fomentar a criação de condições que permitam a mulheres e a homens acederem em paridade às vantagens da paternidade, da maternidade e de acesso ao espaço público e profissional. Para que esta informação se torne acessível foram editados, numa ação conjunta entre a CIG e o ACIDI, folhetos sobre direitos de cidadania em matéria de igualdade de género e de parentalidade, em português, russo, romeno, mandarim, inglês e francês, destinados a populações originárias, entre outras, da Europa de Leste, da Ásia e dos PALOP. Esta iniciativa enquadra-se no cumprimento do IV Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e não Discriminação e no II Plano para a Integração dos Imigrantes.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

BALANÇO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO E NOVA AGENDA

 


Na sede das Nações Unidas, na última  quarta-feira, fez-se o balanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, «um conjunto de metas e prazos fixados pelos países da ONU numa declaração assinada no ano 2000 no âmbito de diferentes áreas,  desde a fome à saúde, passando pela educação e pela mortalidade infantil». E as bases de uma nova agenda para o desenvolvimento foram também discutidas.
Se quiser saber  sobre cada um dos Objetivos fixados - são os 8 da imagem -  veja aqui. Ou, por exemplo, aqui.
 Para o balanço, a entrevista a Patrícia Magalhães Ferreira na Antena 1, que consideramos muito clara, parece-nos um bom começo.  E  no site da ONU temos o que se passou na quarta-feira.


United Nations Millennium Development Goals




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

MULHERES, PAZ E SEGURANÇA





Uma boa notícia que ainda não tínhamos trazido para o Em Cada Rosto Igualdade: «Foi adotada por unanimidade, a 24 de Junho, a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas 2106 (2013), a 6ª resolução sobre Mulheres, Paz e Segurança, e a 4ª a abordar o tema da violência sexual relacionada com os conflitos armados». Saiba mais via site da CIG.



LIDERANÇA SOCIALMENTE RESPONSÁVEL | 30 setembro




«A Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, Fátima Duarte, têm a honra de convidar V. Exa. para o Workshop sobre “Liderança Socialmente Responsável”, que decorrerá no Palácio Foz - Praça dos Restauradores, em Lisboa, no dia 30 de setembro, pelas 14 horas
Enquadrada no Ano Europeu dos Cidadãos e das Cidadãs e desenvolvida em parceria com o Grupo de Empreendedorismo Responsável da REDE RSO PT, esta iniciativa contará com a presença do Senhor Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional». 


A inscrição deverá ser efetuada por e-mail para luisa.palha@cig.gov.pt, até 30 de setembro (manhã).


ILSE LOSA




«No ano em que se comemora o centenário do nascimento de Ilse Losa, a BNP dedica-lhe uma pequena mostra. Para além da bibliografia, poderão ser vistos alguns originais de artistas que ilustraram a sua obra, como Júlio Resende, João Machado e João Nunes.
Ilse Losa nasceu em Bauer, na Alemanha, a 20 de março de 1913, e morreu no Porto, a 6 de janeiro de 2006. Frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e depois o Instituto Comercial em Hannover.
Durante o ano de 1930, em Inglaterra, teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças. Sendo judia, foi forçada a sair definitivamente da Alemanha em 1934, refugiando-se em Portugal, onde casou com o arquiteto Arménio Losa, adquirindo a nacionalidade portuguesa». Continue a ler


«montagem a partir da capa de "Um fidalgo de pernas curtas",
 Ilse Losa, 2. edição, Lisboa, 1961, com ilustração de Júlio Resende» 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ANTÓNIO RAMOS ROSA | morreu aos 88 anos





A Mulher

Se é clara a luz desta vermelha margem
é porque dela se ergue uma figura nua
e o silêncio é recente e todavia antigo
enquanto se penteia na sombra da folhagem.
Que longe é ver tão perto o centro da frescura

e as linhas calmas e as brisas sossegadas!
O que ela pensa é só vagar, um ser só espaço
que no umbigo principia e fulge em transparência.
Numa deriva imóvel, o seu hálito é o tempo
que em espiral circula ao ritmo da origem.

Ela é a amante que concebe o ser no seu ouvido, na corola
do vento. Osmose branca, embriaguez vertiginosa.
O seu sorriso é a distância fluida, a subtileza do ar.
Quase dorme no suave clamor e se dissipa
e nasce do esquecimento como um sopro indivisível. 



António Ramos Rosa, in "Volante Verde"





«PHILIA»



«O colóquio internacional Amizade e Política na Europa evoca o Tratado do Eliseu, celebrado entre a França e a Alemanha há precisamente 50 anos (assinado pelo Chanceler Konrad Adenauer e pelo Presidente Charles de Gaulle), com o qual os dois países se comprometiam com a reconciliação e a paz. Tal gesto bilateral que poucos anos antes – e desde sempre – era inimaginável marca o triunfo de uma política da amizade entre os dois países que constituirá o terreno e o exemplo, do ponto de vista do que Valéry chamou uma “política do espírito”, para a construção da União Europeia. Esse tratado político, no seu pragmatismo e enquanto resposta a um passado traumático, encontra um sentido essencial no tema da philia, que está na base do que caracteriza a Europa enquanto continente onde teve origem a filosofia e a racionalidade que lhe corresponde, permitindo o florescimento científico». Continue a ler.

Amizade e Política na Europa
Colóquio Internacional
25.09. - 27.09.2013
Goethe-Institut, Fundação Gulbenkian, Institut français du Portugal
Tradução simultânea Português/Francês (no dia 27, também Alemão)
Entrada Livre
218 824 530




domingo, 22 de setembro de 2013

«INFOVÍTIMAS»

 
 
 
 
 
«O direito à informação é uma necessidade central para as vítimas de crime. Contudo, apenas um pequeno número de vítimas conhece o funcionamento do sistema de justiça criminal, qual o seu papel e quais os seus direitos.
Foi com esta preocupação que a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) decidiu desenvolver o Projecto Infovítimas, cujo objetivo central é o de contribuir para o incremento da informação à vítima de crime sobre o sistema de justiça penal, os seus direitos e a forma de os exercer.
No âmbito o referido projeto, a APAV promove o Seminário Infovítimas – O Direito das Vítimas de Crime à Informação, nos dias 23 e 24 de Setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O Seminário centra-se em temas fracturantes na área dos direitos das vítimas de crime, com especial enfoque no direito à informação e nos desafios que este acarreta para as autoridades judiciais e policiais, quer a nível nacional quer a nível Europeu». +

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

MORTALIDADE INFANTIL | Relatório 2013


 
Há poucos dias foi divulgado o Relatório 2013 sobre a mortalidade infantil da imagem. Uma das notícias sobre o acontecimento:
 

«Relatório do UNICEF traz boas e más notícias sobre mortalidade infantil
Brasil é apontado como exemplo e cinco países africanos atingem Objetivos do Milênio antes do prazo. Mas meta não será alcançada até 2015 pela maioria dos países
O Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, anunciado pelo UNICEF, em Nova York, traz boas e más notícias sobre a mortalidade infantil no mundo. O aspecto mais preocupante diz respeito ao não cumprimento dos Objetivos do Milênio pela maioria dos países. Se permanecerem as atuais tendências, a meta de diminuir em dois terços a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos até 2015 não será alcançada. Pior ainda: se continuarem as atuais tendências, o objetivo não será alcançado antes de 2028.
Com isso, o UNICEF estima que 35 milhões a mais de crianças podem morrer, na maioria das vezes por causas evitáveis, entre 2015 e 2028, caso a comunidade global não realize ações imediatas para acelerar o progresso.
Mas o relatório também oferece algumas boas notícias. Mostra que é possível fazer importantes avanços na área da sobrevivência infantil. Em termos globais, o número anual de mortes de menores de 5 anos caiu de estimados 12,6 milhões em 1990 para aproximadamente 6,6 milhões em 2012. Ao longo dos últimos 22 anos, o mundo salvou cerca de 90 milhões de vidas que, de outra forma, teriam sido perdidas.
“Sim, devemos comemorar o progresso”, disse Anthony Lake, diretor executivo do UNICEF. “Mas como podemos comemorar quando ainda há tanto a fazer antes de atingirmos a meta? Podemos acelerar o progresso, e sabemos como, mas temos que agir com renovado senso de urgência”, acrescentou». Continue a ler.
 


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

«Não vejo a luta das mulheres como uma luta exclusiva e isolada»


Numa arrumação de livros, como sempre acontece, ao folhear o da imagem - SULCOS do nosso querer comum, ed. Afrontamento -  detive-me a reler passagens, como esta que trouxe para aqui, duma  entrevista da então Primeira-Ministra, Maria de Lourdes Pintasilgo, à revista americana  Ms. Tudo tão cristalino!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

NATÁLIA CORREIA


Nos últimos dias escreveu-se e falou-se de NATÁLIA CORREIA. Se fosse viva teria feito 90 anos no passado dia 13. Ocasião para a lembrar também aqui no Em Cada Rosto Igualdade. Para isso, este mosaico, «sem quaisquer pretensões»: 


"As pessoas caem como folhas/ E secam no pó do desalento/ Se não as leva consigo/ A fúria poética do vento./ Para que se justifique a nossa vida/ É preciso que alguém a invente em nós."



«Fernando Dacosta criou e escreveu um belo livro: O Botequim da Liberdade. Fala deste, da vivência nele. Fala de Natália Correia, uma mulher de excepção que marcou uma época nas letras e na política. Natália Correia trazia em si, diria Almada Negreiros, todas as virtudes e menos defeitos da natureza humana.

Não vou, por pudor e exigível modéstia, perorar sobre Natália Correia. É demasiado alma grande para me atrever a isso. Só lembrá-la, nos seus noventa anos. Sem quaisquer pretensões.(...)»Continue a ler.


Não Percas a Rosa - Diário e algo mais (25 de Abril de 1974 - 20 de Dezembro de 1975), Lisboa, 1978, Dom Quixote: Cota Biblioteca Nacional L. 60455 V
"08 de Outubro de 1974

«(...)
Quanto à coerção da norma democrática tira esta a sua força da "liberdade permitida" que sujeita o homem à tirania da mediocridade colectiva. O exercício interior da necessidade vital criadora de não nos submetermos à liberdade tolerada, eis a mola que, incontrolável pelo Estado, levanta o dedo para protestar. A tesoura da censura fascista corta-o? Perdi alguns dedos, é certo. Mas não a minha liberdade. Fugi ao maior risco: o de apodrecer no campo de concentração interiorizado da autocensura. Os que se suicidaram no escarrador da autocoacção aliada do Estado repressivo salvaram os dedos. Cinco pontas inertes da sua interioridade gangrenada. Que poderão escrever se não o pus da submissão a um novo dono?

Não, meu caro produto escandinavo do beatério das liberdades democráticas. Por mais que o assuste, mantenho: a liberdade de expressão negada pelo fascismo mas tomada por uns rarosextravagantes que se recusaram a introverter a inexistência foi o risco menor que correram aqueles que hoje escapam às garras da nova opressão. Considero-me entre estes extravagantes. O que me dá o direito de o chamar imbecil». Mais aqui.



A Exaltação da Pele
Hoje quero com a violência da dádiva interdita.
Sem lírios, sem lagos
e sem o gesto vago
desprendido da mão que um sonho agita.
Existe a seiva.Existe o instinto. E existe eu
supensa de mundos cintilantes pelas veias
metade fêmea metade mar como as sereias.


Natália Correia
Poemas (1955)
in Poesia Completa, p.69


Ode à Paz
Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza, 
Pelas aves que voam no olhar de uma criança, 
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza, 
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança, 
Pela branda melodia do rumor dos regatos, 

Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia, 
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos, 
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria, 
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes, 
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos, 
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes, 
Pelos aromas maduros de suaves outonos, 
Pela futura manhã dos grandes transparentes, 
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra, 
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas 
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra, 
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna, 
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz. 
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira, 
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz, 
Abre as portas da História, 
                               deixa passar a Vida! 

Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

OLÁ CRIANÇAS! OLÁ JOVENS! TALVEZ LHES INTERESSE (19) | Pequenos Cantores de S. Bruno






Na Igreja de S. Vicente de Fora:
«Compositores dos séculos XVII e XVIII vão ser interpretados no ciclo de concertos de órgão que se inicia este sábado, 14 de setembro, na igreja de S. Vicente de Fora, em Lisboa, e que termina em dezembro.
O concerto de abertura está a cargo de Robert Descombes, que interpretará peças de Louis Couperin, Louis Marchand, Frei Diogo da Conceição e Johann Sebastian Bach, entre outros.
O ciclo compreende, a 12 de outubro, um concerto pela organista Ana Paula Mendes, com os Pequenos Cantores de São Bruno, com peças de Georg Muffat, Jacob Arcadelt, Antonio Caldara, Giovanni de Palestrina, Francisco Arauxo, Pablo Bruna e Joan Cabanilles». Saiba mais.

Women´s PROJECT


 




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

AINDA AS MULHERES NO AFEGANISTÃO E A POLÍCIA




«Afghanistan has one of the highest rates of violence against women in the world. In this deeply conservative society, Afghan women can only talk to female police. But only one per cent of the Afghan National Police is female. So, although female police are vital for Afghan women to be able to report crimes and access desperately-needed justice, few women in Afghanistan will ever encounter one. Further action is urgently needed to recruit, train, retain and protect Afghan female police officers. This is critical for upholding the rights of Afghan women and girls and can contribute to sustainable peace and development efforts in Afghanistan».

A CRISE E OS MAIS VULNERÁVEIS

Ontem, o relatório «A CAUTIONARY TALE» da OXFAM foi notícia na generalidade da comunicação social. Por exemplo,  no Público com o titulo: «Portugal tem beneficiado “elites económicas” e arrisca-se a ser um dos países mais desiguais» | Relatório da organização não governamental Oxfam alerta Europa para os perigos do caminho da austeridade e cita Portugal como exemplo de um país onde os cortes estão a travar o crescimento e a trazer mais pobreza». E lá se pode ler, nomeadamente: «Ainda em relação a Portugal, a ONG salienta que a crise está a afectar muitos jovens, mas também a dificultar a vida a populações que são sempre mais vulneráveis nestas alturas, como as mulheres».
O Relatório está disponível no site da OXFAM, em mais do que uma língua (há em espanhol).

E ao passar-se por lá não podemos deixar de nos deter neste destaque na homepage:
  
«Fighting the stigma facing Afghanistan's women police - Afghanistan is often described as one of the most dangerous countries for women, yet the country only has 1,551 female police officers - one for every 10,000 women».

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

«NATIONAL MUSEUM OF WOMEN IN THE ARTS»

  



«The National Museum of Women in the Arts brings recognition to the achievements of women artists of all time periods and nationalities by exhibiting, preserving, acquiring, and researching art by women and by teaching the public about their accomplishments».

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

MAIS «Inspiring Women»





Parece que está na moda, e ainda bem,  dar visibilidade a mulheres que merecem ser destacadas. Também a Intelligent life, de setembro/outubro,   não só dá a capa (ver imagem acima) a Humaira Bachal - uma paquistanesa, agora com 26 anos,  que tinha 13  quando  se lançou na criação de uma escola  para poder educar meninas numa comunidade do Paquistão,  e que actualmente tem mais de 1.200 alunos -  como tem um suplemento especial em que mulheres conhecidas se pronunciam sobre uma mulher que as inspirou. Caso não tenha acesso à revista impressa, existe  material disponível online sobre Humaira: aqui com «A CLASS OF HER OWN». Como pode conferir começa com este destaque: «In the squatter colonies of Pakistan, education is something that happens to other people—especially if you are female. Rahul Bhattacharya meets Humaira Bachal who, as a girl, taught a whole community a lesson».

terça-feira, 10 de setembro de 2013

EMPREENDEDORISMO RESPONSÁVEL


«A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) na qualidade de membro do Ano Europeu dos Cidadãos e das Cidadãs e em parceria com o Grupo Temático – Empreendedorismo Responsável da Rede Nacional de Responsabilidade Social das Organizações (RSO PT - CECOA, GEBALIS, Tree-Institute, WIF-Partners) divulga o Encontro de Peritos/as sobre Ética no Empreendedorismo, que terá lugar no dia 12 de setembro de 2013, pelas 14h00-16h30, no Auditório do CECOA, sito Rua Sociedade Farmacêutica nº 3 – Lisboa». Fonte: site da CIG.


CRISE | NOVAS FORMAS DE SEGREGAÇÃO DE GÉNERO




Artigo do jornal Público de 3 de setembro de 2013 que pode ler aqui.


Destaque do artigo: «A independência económica sempre foi uma das reivindicações do feminismo. E as taxas de emprego cresceram. Até que veio a crise e recuou-se "14 anos", diz Sara Falcão Casaca.»
E o site da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e Trabalho (Eurofound): neste endereço.

domingo, 8 de setembro de 2013

BENEFICIAR DA DIVERSIDADE DADA PELAS MULHERES E PELOS HOMENS EM SITUAÇÃO DE TRABALHO





A propósito do tema da HBR de setembro 2013  (capa na imagem acima) a entrevista seguinte



e o post, publicado num dos Blogues da rede da HBR, com o titulo Ambitious Women Face More Obstacles than Just Work-Life Balance  que nos levou ao video e de onde retirámos o excerto seguinte (destaques nossos que nos levaram ao titulo deste post):

«For the past year and change, the American conversation about women and leadership has revolved around challenges of work-life balance — which most of the time actually means "work-family balance."
The women we're hearing fromAnne-Marie Slaughter, Sheryl Sandberg, and the rest — aren't jetting out of the office at 5:30 to train for a marathon or learn Chinese or even just binge-watch Law and Order: Special Victims Unit. They're leaving "early" to take care of their children. And so we talk about having it all, leaning in, or opting out — and we talk about women who don't make it to the very top of their companies, still, as if it's a personal choice.
The truth is — as many have pointed out — that lots of ambitious people, male and female, make personal choices that take them off the path of leadership. It's also true that women are often gently but firmly nudged off this path more frequently than men, when work and family invariably clash. And that is a problem. Not just for the women, but for the companies missing out on the benefits of diversity and the economy that's not playing with a full talent deck Continue a ler.

De facto, apetece sublinhar que as organizações não podem cometer o erro de não beneficiarem de todo o talento disponível, que só o será se o todo incluir, de maneira interdependente, e em igualdade na diferença, feminino e masculino. E por esta via, também, as tão desejadas sinergias. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

LETRAS COM AROMAS | Conversas às Escuras | INÊS PEDROSA | A eternidade e o desejo | 9 SET | 17 H





 9 setembro | 17h00 | Sala de Formação | Entrada livre
«Encontro inaugural de Letras com aromas - conversas às escuras, iniciativa da ALDV, Área de Leitura para Deficientes Visuais da BNP, que decorrerá entre 2013 e 2014.
À conversa com um escritor serve-se café e fala-se da sua obra num ambiente totalmente escurecido, em que pessoas cegas acolhem e guiam os que vêem. Na partilha do aroma e na companhia das palavras ilumina-se um mundo, apenas aparentemente, não visível.
Passando por toda a obra de Inês Pedrosa, a conversa centrar-se-á no romance A eternidade e o desejo, obra sobre Clara, uma portuguesa que regressa ao Brasil, terra em que em tempos perdeu a visão e um amor, e a que agora retorna numa busca iluminada pelas palavras do Padre António Vieira. Este diálogo entre o Brasil moderno e a vida aventurosa do jesuíta do século XVII será, pois, o ponto de partida para a conversa desta primeira sessão.
"A cegueira que cega cerrando os olhos, não é a maior cegueira; a que cega deixando os olhos abertos, essa é a mais cega de todas: e tal era a dos Escribas e Fariseus. Homens com os olhos abertos e cegos. Com olhos abertos, porque, como letrados, liam as Escrituras e entendiam os Profetas; e cegos, porque vendo cumpridas as profecias, não viam nem conheciam o profetizado." in a A eternidade e o desejo».


  

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

OLÁ CRIANÇAS! OLÁ JOVENS! TALVEZ LHES INTERESSE (17 ) | “Short Term 12”





«O júri ecuménico presente no 66.º Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, que se realizou em agosto, distinguiu o filme “Short Term 12”, do realizador norte-americano Destin Cretton, que também assina o argumento. O filme, sobre «adolescentes à margem da sociedade», mostra como Grace (Brie Larson), personagem principal, «encontra a coragem de se confrontar com um passado problemático e perspetivar um futuro despido de violência», assinala a declaração dos jurados». Leia mais.

«Mães que vivem nas cidades são mais propensas a sofrer depressão pós-parto»

 
Women's College Hospital - Health Care for Women, Revolutionized
 
 
«Há muitas teorias sobre as razões que levam algumas mulheres a sofrer de depressão pós-parto e outras não, mas até ao momento não existia nenhuma evidência conclusiva que colocasse em maior risco determinadas mulheres. A depressão pós-parto tem sido atribuída à amamentação, a relacionamentos problemáticos, às hormonas, à dieta, à existência de irmãos e muito mais. Agora, pode haver um novo factor em jogo – o local de residência.
Um novo estudo publicado recentemente no Canadian Medical Association Journal nota que viver nas cidades grandes pode tornar as mulheres mais propensas a desenvolver depressão pós-parto. No estudo, as mulheres que viviam numa área urbana tiveram uma maior prevalência de depressão do que as que viviam em áreas rurais, semi-rurais ou semiurbanas. A diferença foi significativa, com uma em cada 10 mães da cidade em risco, em comparação com apenas uma em cada 20 mães no campo.
As diferenças de local de residência eram exclusivas a casos de depressão, pelo que, quando comparada a todos os outros níveis, a depressão não pode ser totalmente explicada por outros factores de risco para além do local onde as mulheres viviam. A investigadora do estudo, Simone Vigod, psiquiatra no Women’s College Hospital, em Toronto, afirmou: “As mulheres nas áreas urbanas de maior dimensão podem estar em maior risco devido ao isolamento social”». Continue a ler no GreenSavers.
E com esta notícia chegámos ao site do Women's College Hospital que, a nosso ver, merece uma visita.