Montagem | o texto é de Carolina Reis publicado no Expresso desta semana - 1 julho 2017 | Fotografia da web |
Sobre a morte de Simone Veil, de Maria João Avilez, no Observador: «Recordando Simone Veil (e tudo o que lhe devo)». De lá: «1. Quando soube que ela nos deixara não foi preciso preencher a folha branca da memória com uma qualquer recordação, um dito sonante, uma frase de efeito. Não. Simone Veil surgiu-me intacta e inteira, tal como há mais de trinta anos, quando a entrevistei, no início dos anos oitenta. Do que eu me lembrava — com pura exactidão, aliás — era daquilo mesmo que reencontrei ontem, escrito por mim nas páginas de um jornal, há muito tempo: um certo tom, o olhar azul claro como um rio, uma serenidade que quase camuflava a mulher forte, uma espantosa inteligência, a coragem como uma assinatura. E a delicadeza como primeira impressão». Continue a ler - Não perca.
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