«A história de uma das figuras mais enigmáticas e incompreendidas da história bíblica: Maria Madalena (Rooney Mara). Em busca de uma nova maneira de viver, contrariando as pressões da sociedade, sua família e o machismo de alguns apóstolos, a jovem pescadora junta-se a Jesus de Nazaré (Joaquin Phoenix) em sua incansável missão de propagar a fé». Tirado daqui.
quinta-feira, 29 de março de 2018
QUATRO MULHERES DE TEATRO FALAM DE TEATRO À VOLTA DO PAPEL DAS ENCENADORAS NACIONAIS PARA UMA SOCIEDADE MAIS PARITÁRIA | o trabalho jornalístico é de Sara Raquel Silva/«DELAS»
«No dia Mundial do Teatro fomos falar com Fernanda Lapa, Cucha Carvalheiro, Maria do Céu Guerra e Maria João Luís, quatro encenadoras e atrizes portuguesas, para saber qual o papel das encenadoras nacionais para a criação de uma sociedade mais paritária». Veja na integra no site Delas num trabalho de Sara Raquel Silva donde se tiraram as imagens.
quarta-feira, 28 de março de 2018
CONVERSAS | "Arquitecta(s): Modo(s) de (R)existir" | 28 MARÇO 2018 | 19:00H | TEATRO SÃO LUIZ | LISBOA
«"V. Women | Architecture | Re:evolution" é o tema da última sessão (a sexta) do Ciclo de Conversas "Arquitectas: Modo(s) de (R)existir". A sessão decorre no dia 28 de março, às 19h00, na Sala Bernardo Sassetti do Teatro São Luiz, em Lisboa, e conta com a participação de Rosa T. Sheng, como convidada, e de Patrícia Santos Pedrosa, como moderadora. A entrada é livre.
"Em Portugal, só nos anos 1940 as mulheres arquitectas chegaram à profissão, com a validação da formação académica. Apesar de, na actualidade, representarem cerca de 44% dos/as inscritos/as na Ordem dos Arquitectos, não se apresentam, para o público em geral e para os seus pares, com uma visibilidade equivalente. Neste ciclo de seis conversas questiona-se quem são e como vivem as mulheres nas diversas possibilidades e dificuldades da profissão". Saiba mais.
AINDA A IGUALDADE DE GÉNERO NO MINISTÉRIO DA CULTURA E DA COMUNICAÇÃO DE FRANÇA
«Égalité femmes-hommes: le plan d’action ambitieux du ministère de la Culture - Passer d’une égalité en droit à une égalité en actes : telle est l’ambition affichée par Françoise Nyssen lors de la présentation de la Feuille de route Egalité 2022. Agnès Saal, chargée de mission pour les labels Égalité et Diversité au ministère de la Culture, revient avec nous sur les mesures concrètes qui seront prises au cours des cinq prochaines années. Leia na integra. E do que a comunicação social disse:
Um excerto do que se pode ler no Le Monde:
«La ministre de la culture, Françoise Nyssen, sort de sa réserve. Son discours prononcé lors du comité ministériel pour l’égalité entre les hommes et les femmes, mercredi 7 février, est, de l’avis général, inédit. La ministre se donne quatre ans, soit la fin du mandat d’Emmanuel Macron, en 2022, pour tendre vers la parité dans le monde de la culture, où les postes et les moyens de production sont très inégalement répartis.
Françoise Nyssen a ainsi martelé quelques chiffres, issus de l’Observatoire de l’égalité hommes-femmes dans la culture : « Moins d’un artiste sur quatre exposé dans un fonds régional d’art contemporain est une femme. Moins d’un long-métrage sur quatre agréé en France est réalisé par une femme. Moins d’un tiers des œuvres programmées dans nos théâtres publics sont signées par des femmes (…). On ne compte que trois femmes à la tête des dix-neuf centres chorégraphiques nationaux… ». Continue a ler.
terça-feira, 27 de março de 2018
PARA O DIA MUNDIAL DO TEATRO | UMA ESCOLHA | Dona Rosinha a Solteira | «É DAS PEÇAS MAIS BELAS DE LORCA»
«Rosinha é jovem e está apaixonada pelo primo, com quem vai casar. Vive numa casa de província com os Tios, por quem foi adotada. No entanto, os pais do noivo, por motivos de saúde, clamam a presença do amado, para que este os ajude na reabilitação de uma fazenda da família.
Com dor, Rosinha e o noivo despedem-se em promessa mútua de ser breve a separação. Rosinha fica a preparar o enxoval, enquanto vai aguardando as cartas do seu amor». Leia mais. E do que escreveu João Carneiro sobre a peça:
EXPRESSO | Revista E | 2018.0324 |
DIA MUNDIAL DO TEATRO | Mensagens
MENSAGEM DO DIA MUNDIAL
DO TEATRO DA SOCIEDADE
PORTUGUESA DE AUTORES (SPA) 2018
Na integra aqui. |
As mensagens do
International Theatre Institute
«(..) Comemorar o 70.º aniversário do IIT e sublinhar o aspeto intercultural e internacional do teatro foram os motivos para o conselho executivo deste organismo ter decidido selecionar cinco personalidades para criar outras tantas mensagens do Dia Mundial do Teatro, uma para cada região da organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO): África, Américas, países árabes, Ásia-Pacífico e Europa.(...). Leia mais no DN. Vejamos a mensagem para a Europa, recorrendo ao site do Cena-STE:
Leia na integra |
segunda-feira, 26 de março de 2018
«sobre a igualdade de género nos acordos de comércio da UE»
Um excerto
«(...)
29. Insta o Banco Europeu de Investimento (BEI) a velar por que as empresas que participam em projetos por si cofinanciados respeitem os princípios da igualdade salarial e da transparência salarial, bem como o princípio da igualdade de género, estabelecidos na Diretiva 2006/54/CE do Parlamento Europeu e do Conselho1 ;
30. Está convicto de que a CEDAW se reveste de grande importância para todos os domínios de intervenção, incluindo o comércio; salienta que todos os Estados-Membros aderiram à CEDAW; convida, por conseguinte, a Comissão a incluir uma referência à CEDAW nos acordos comerciais e a tomar medidas com vista à adesão da UE e à ratificação da Convenção; exorta os Estados-Membros a integrarem o princípio da igualdade de género nos seus sistemas jurídicos, revogando todas as leis discriminatórias e adotando leis adequadas que proíbam a discriminação das mulheres; (...)».
sexta-feira, 23 de março de 2018
VALÉRIO ROMÃO | «Cair Para Dentro»
«CAIR PARA DENTRO narra a história de duas mulheres, Virgínia e Eugénia, unidas pela relação mãe-filha. Eugénia, a filha, não foi educada para ser um adulto independente e, embora seja professora universitária, a mãe controla o seu dinheiro, o seu tempo, proibindo-a até de ter telemóvel. Quando Virgínia começa a desenvolver sintomas de demência, Eugénia vê-se obrigada, deixando aquela infância artificial construída pela sua mãe, a crescer e a cuidar de todos os aspectos práticos da vida de ambas. Até descobrir que, no estado em que a mãe se encontra, a vingança é uma possibilidade. CAIR PARA DENTRO, volume que fecha a trilogia «Paternidades Falhadas», explora até ao limite as dificuldades das relações humanas e os dilemas morais que delas decorrem». Saiba mais.
TERTÚLIA | «Mulheres Ciganas» | 24 MARÇO 2018 | 15:00 H | CCIF/UMAR | LISBOA
«Subordinada ao tema “Mulheres Ciganas”, decorre no dia 24 de março de 2018, pelas 18h00, no Centro de Cultura e Intervenção Feminista, uma tertúlia, inserida no ciclo Múltiplas Discriminações, no âmbito do projeto Memória e Feminismos. Este projeto é financiado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, através da assinatura de um contrato de apoio financeiro, com a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR)». Saiba mais.
.
quinta-feira, 22 de março de 2018
AIKIDO | Encontro da Primavera»| 2018 MARÇO 24 | 15:00H - 19:00H | CLUBE NACIONAL DE GINÁSTICA | PAREDE
«(...)
O evento tem por objetivos, evidenciar uma visão feminina do Aikido, reunir um grande número de mulheres praticantes, captar mais mulheres para a arte e, simultaneamente, contribuir para o desenvolvimento do Aikido em Portugal». Saiba mais.
«EMPOWER»
«Across countries the organizations which were the most successful at getting women into jobs were those that worked long-term with women in a holistic way, first attending to their other needs including social and emotional counseling, self-esteem issues, legal issues and the residual effects of violence. Only after a woman was in a stable physical and emotional place was she ready to benefit from digital skills training aimed at helping her find a job.
Other commonalities included a lack of help and
support for organizations working with women in rural areas, as well as the
heterogeneity of poverty. Many organizations across all four countries worked
with vulnerable women of all ages, backgrounds, life situations, and education
levels, demonstrating that any woman can fall into poverty, experience violence
and end up in a vulnerable situation». Leia mais.
quarta-feira, 21 de março de 2018
NO DIA MUNDIAL DA POESIA | «Tão Bela Como Qualquer Rapaz» | DE ANDREIA C.FARIA | ONTEM DISTINGUIDA PELA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES
Tenho a pedir-vos que não reutilizeis mais nada.
Esse edifício junto à praia, deixai-o
entregue às ruínas,
às folhas do milho,
ao ar salgado.
Que as crianças possam tropeçar nas lajes soltas
e no átrio ecoe, como uma pedreira,
o desejo de muitas mãos.
Deixai dormir as mariposas dentro de lâmpadas partidas
e as formigas engrossarem pelos cantos
como sal.
Não inventeis mais nada,
nem formas eloquentes de evitar que o bronze oxide.
Aceitai o suor do tempo.
Que algumas coisas apodreçam.
Que os elefantes atravessem a planície.
Que as veias rebentem
do esforço de permanecer em pé.
E que nem tudo se sustente como a rosa
se sustenta de florir.
Deixai, deixai os vários pisos incomunicáveis,
o desvão ser cortejado pelo giz dos aviões,
que a lua pouse ali aberto o crânio,
que lhe bata o sol.
Ainda são precisos os templos
onde o pó seja gentil
e incensado
como os pés pela caruma dos pinhais.
Tão bela como qualquer rapaz, Lisboa: Língua Morta, 2017, pp. 54-55.
Tirado daqui
SUÉCIA | «uma visão dos pais que usufruem da política de licença de paternidade para ficar em casa com os filhos»
«Licença de Paternidade à medida dos Pais
Texto Patricia Edmonds
Quando nasceu Viggo, o filho de Johan Bävman, nasceu também um projecto fotográfico profundamente pessoal: uma visão dos pais que usufruem da política de licença de paternidade para ficar em casa com os filhos, na Suécia.
A licença de maternidade paga é vulgar em todo o mundo: é uma política governamental em 34 dos 35 países membros da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (todos, excepto os Estados Unidos). Cerca de dois terços desses países também financiam pelo menos curtas licenças parentais para o pai, um benefício inicialmente apresentado pela Suécia, em 1974. (...). Continue a ler.
(Montagem a partir do site da CIG)
Em Portugal, a lei referida na imagem «veio alterar o paradigma da divisão sexual do trabalho reconhecendo que o trabalho de cuidado com descendentes não é exclusivo das mulheres, promovendo a partilha das licenças entre mães e pais. Consultando-se a publicação da CIG Boletim Estatístico 2017 Igualdade de Género em Portugal embora sejam as mulheres as que continuam maioritariamente a assegurar o cuidado com descendentes, verifica-se que, entre 2005 e 2015, houve um acréscimo de homens que partilharam a licença parental inicial (p. 54)». Saiba mais.
terça-feira, 20 de março de 2018
Dois livros com inéditos assinalam 25 anos da morte de Natália Correia
SINOPSE
Em 1950, aos 26 anos, Natália Correia visitou os Estados Unidos. Terra de fascínio e oportunidade para muitos emigrantes, o colosso americano é retratado neste livro, nos seus sucessos e contradições, com a penetrante lucidez da autora, já então capaz de intercalar diferentes registos de escrita com uma mestria prodigiosa.
Impressões de viagem, mas também diário, ensaio e até poesia convergem neste testemunho envolvente, de uma atualidade desconcertante, de quem partiu à descoberta do América e acabou por (re)descobrir as próprias raízes europeias.
Transcrito a partir do exemplar da primeira edição (1951) da biblioteca pessoal de Nátália, o texto agora apresentado reflete as alterações e acrescentos por si introduzidos nesta obra de juventude, com vista a uma reedição que nunca chegou a supervisionar - e que surge agora, devidamente contextualizada, num volume enriquecido com material inédito, por ocasião dos 25 anos da morte da escritora açoriana. Saiba mais.
Impressões de viagem, mas também diário, ensaio e até poesia convergem neste testemunho envolvente, de uma atualidade desconcertante, de quem partiu à descoberta do América e acabou por (re)descobrir as próprias raízes europeias.
Transcrito a partir do exemplar da primeira edição (1951) da biblioteca pessoal de Nátália, o texto agora apresentado reflete as alterações e acrescentos por si introduzidos nesta obra de juventude, com vista a uma reedição que nunca chegou a supervisionar - e que surge agora, devidamente contextualizada, num volume enriquecido com material inédito, por ocasião dos 25 anos da morte da escritora açoriana. Saiba mais.
SINOPSE
Este conjunto de documentos, na sua maioria inéditos, corresponde a pelo menos doze anos (1946-1958) de uma relação de profunda cumplicidade e de luta pelos ideais universais, vivida entre a poeta Natália Correia e o pensador, pedagogo, ensaísta e cooperativista António Sérgio (1883-1969).
Um encontro entre dois grandes vultos da cultura portuguesa do século XX, sob o signo da fraternidade humana e da paz ou, segundo as palavras de Sérgio, na viva esperança de um cooperativismo integral enquanto libérrima anunciação profética de uma humanidade diversa da que temos hoje. Saiba mais
Um encontro entre dois grandes vultos da cultura portuguesa do século XX, sob o signo da fraternidade humana e da paz ou, segundo as palavras de Sérgio, na viva esperança de um cooperativismo integral enquanto libérrima anunciação profética de uma humanidade diversa da que temos hoje. Saiba mais
segunda-feira, 19 de março de 2018
MARIELLE FRANCO
Não
se pode ficar indiferente à morte de Marielle Franco, e
juntamos-nos aos que a choram e pedem fim à violência que a levou dos
seus, e ...de todos nós.
Sobre
o assassinato de Marielle Franco, o comunicado das Nacões Unidas Brasil:
“As Nações Unidas no Brasil manifestam consternação
com o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), na
noite desta quarta-feira, 14 de março. Ela foi uma das principais vozes em
defesa dos direitos humanos na cidade. Desenvolvia plataforma política
relacionada ao enfrentamento do racismo e das desigualdades de gênero e pela
eliminação da violência, sobretudo nas periferias e favelas do Rio.
Quinta vereadora mais votada nas eleições municipais
de 2016, Marielle era um dos marcos da renovação da participação política das
mulheres, diferenciando-se pelo caráter progressista em assuntos sociais no
contexto da responsabilidade do Poder Legislativo local. (...)». Leia na integra.
E dois posts do Blogueiras
Feministas:
sexta-feira, 16 de março de 2018
ONU | Está a decorrer a 62.ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher conhecida por CSW | ENTRE 12-23 MARÇO 2018
Da «ONU News» em português
«Evento, que deve terminar em 23 de março, é a 62ª. sessão da Comissão, conhecida como CSW, na sigla em inglês; a presidente é a embaixadora da Irlanda, Geraldine Byrne Nason; tema deste ano é: empoderando as mulheres e meninas rurais.
As Nações Unidas abrem as portas nesta segunda-feira para a 62ª. sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher. Estão sendo aguardados centenas de participantes dos países-membros da ONU incluindo ministros de Estado e outras autoridades.
A presidente desta sessão é a embaixadora da Irlanda junto à ONU, Geraldine Byrne Nason.
A embaixadora contou que está orgulhosa de ser a primeira irlandesa a ocupar o posto. Ela destacou ainda a participação de representantes da sociedade civil. Este ano, o Comitê deve tratar de desafios e oportunidades para se alcançar a igualdade de gênero e a autonomia de mulheres e meninas camponesas. Continue a ler.
A presidente desta sessão é a embaixadora da Irlanda junto à ONU, Geraldine Byrne Nason.
A embaixadora contou que está orgulhosa de ser a primeira irlandesa a ocupar o posto. Ela destacou ainda a participação de representantes da sociedade civil. Este ano, o Comitê deve tratar de desafios e oportunidades para se alcançar a igualdade de gênero e a autonomia de mulheres e meninas camponesas. Continue a ler.
Emília Lima
O colega Paulo Carretas perguntou-nos se sabíamos da morte de Emília Lima que tinha acontecido há já uns dias. E foi assim que tomámos conhecimento da triste notícia. Nada encontrámos na comunicação social, mas procurámos nas redes sociais e lá estava: nas contas do facebook do Teatro Nacional D. Maria II e da Dramax. Para muita gente da que vai ao Teatro, Emília Lima é/era conhecida - não passava «incógnita» pelo que se via em palco -, sinónimo de coisa bem feita. Para quem a desconhece, peguemos nas palavras de Celso Cleto que com ela trabalhou no TNDMII e depois na Dramax:
«Foi com grande dor que a Dramax perdeu uma das suas
maiores amigas. A Senhora Mestra Emília Lima. Uma das mestras mais
importantes que o Teatro Português teve.
Foi a mestra de
figurinos de centenas de peças de Teatro.
Fez da sua profissão a sua vida. Foi mestra de vários de Teatros de Revista, foi mestra das mais respeitáveis companhias de Teatro Independentes e Comercias.
Fez da sua profissão a sua vida. Foi mestra de vários de Teatros de Revista, foi mestra das mais respeitáveis companhias de Teatro Independentes e Comercias.
Foi a responsável máxima durante mais de 30 anos do
Teatro Nacional de todo o seu guarda roupa. Fez connosco vários
espectáculos, entre eles este, que está na foto, UMA CASA PERTO DA PRAIA. Mila,
Estamos tristes, estamos todos muito tristes... Resta-nos na nossa a vida a tua
saudade, a tua amizade, o teu apoio em momentos difíceis.... e o teu grande
profissionalismo como exemplo. Até Sempre. Celso Cleto».
E desta forma a nossa homenagem a Emília Lima que tivemos o privilégio de conhecer, como espectadora e em situação de trabalho. Uma das melhoras na sua profissão que merece não ser esquecida.
quinta-feira, 15 de março de 2018
CINE-DEBATE | «Ser mulher e tornar-se negra» | 2018 MARÇO 17 |14:00H -16:00H | MOB | LISBOA
«Participam nesta sessão, promovida e moderada pela FEMAFRO - inserida na programação do 1º FESTIVAL FEMINISTA DE LISBOA - Joacine Katar Moreira (Investigadora ISCTE-IUL, activista feminista e anti-racista) que irá comentar as curtas ao lado da realizadora Maíra Zenun (pesquisadora do FICINE e autora d’ " A Cidade e o Amor" , que será exibida). Também é exibida e debatida na sessão a curta "Kbela" da realizadora Yasmin Thaina – filme que faz parte da Mostra Por um Cinema Negro no Feminino, proposto pelo FICINE e com curadoria da Janaína Oliveira.
Trata-se assim de uma mostra de dois filmes, seguido de uma mesa redonda sobre feminismo negro com a presença de várias mulheres negras/africanas que falarão ao público sobre as suas experiências na área da educação, saúde, igualdade de género, artes, etc. Vamos debater a representatividade, ou a falta dela, das mulheres africanas e afrodescendentes na sociedade portuguesa». Saiba mais.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL |« We Should Speak Out: LGBTI and Family Rights»|2018 MARÇO 16 | 9:30H - 18:00H | ISEG | LISBOA
«Dois anos depois da entrada em vigor em Portugal do alargamento da adoção e co-adoção a casais de pessoas do mesmo sexo, da PMA acessível para todas as mulheres e em jeito de celebração antecipada do Dia dos Pais, a ILGA Portugal e a Amplos organizam uma conferência internacional sobre questões de parentalidade de Famílias Arco-Íris e de Pais e Mães de pessoas LGBTI.
Esta conferência reúne pela primeira vez a NELFA - Rede Europeia de Associações de Famílias Arco-Íris -, da qual a ILGA Portugal faz parte, e aENP - Rede Europeia de Pais e Mães de pessoas LGBTI+, da qual a AMPLOS faz parte, e é organizada com o apoio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, do ISEG - Lisbon School of Economics & Management e da Câmara Municipal de Lisboa.
Vamos refletir sobre os progressos alcançados em Portugal e na Europa mas queremos também falar sobre o muito trabalho que ainda há por fazer para que os Direitos Humanos das pessoas LGBTI e das suas famílias sejam uma realidade em Portugal e na Europa». Saiba mais.
quarta-feira, 14 de março de 2018
A TECNOLOGIA TEM DE SABER ATRAIR AS MULHERES E AS ORGANIZAÇÕES TÊM DE LHE RECONHECER O VALOR | e «não te esqueças de T.I.»
Leia aqui |
«(...)
Não falo por
experiência própria. Nunca me senti prejudicada ou beneficiada por ser mulher.
Nunca senti dificuldades no trabalho direto com as equipas e nunca senti a
minha posição diminuída em função do género. Na Microsoft Portugal 50% dos
elementos da direção executiva são mulheres, as mulheres representam 31% dos
nossos people managers. Na
região da Western Europe, na qual Portugal está inserido, em 12 mercados, 7 são
liderados por mulheres.
Antes de
mais, neste Dia Internacional da Mulher, importa lembrar que quanto mais
diversas e inclusivas forem as equipas, melhores resultados terão. Serão mais
criativas, mais competentes, mais equilibradas quanto mais equitativas forem.
Privilegiar um género em detrimento de outro reduz o potencial em qualquer
organização.
Mas há que
reforçar também que, sendo importante que as organizações encontrem nas
mulheres os perfis que necessitam, para isso também é preciso primeiro que elas
tenham as competências que o novo paradigma está a exigir. É preciso
encorajá-las, e dar-lhes acesso à informação sobre esta profissão – que é
verdadeiramente apaixonante.
Qualquer
pessoa que queira ter impacto no mundo é através da Tecnologia que o
conseguirá! Hoje, o conselho que deixaria a todas as raparigas que estão a ler
este artigo é apenas este: não te esqueças de T.I. (conforme slogan de uma
campanha da Secretaria de estado Ciência Tecnologia e Ensino Superior e da APDC
no Congresso em Setembro de 2017). Leia na integra.
terça-feira, 13 de março de 2018
ENTREVISTA | Maria Teresa Horta
Na integra a entrevista feita por Andreia Friaças aqui, na plataforma Sapo.
«Acorda com os poemas mas não adormece se lhes sentir a presença. Em pequena, o sono também não era sereno, mas a inquietação era outra. Levantava-se para ver se a mãe estava por perto. “Teresinha, fecha a luz”. Era sinal que sim. Não só de alívio se faz esta frase, que amargamente significava ter de ir ler para debaixo da cama, com o auxílio da lanterna que pediu no aniversário. É aí que lê as primeiras frases do livro Le Deuxième Sexe [Segundo Sexo] da Simone de Beauvoir, sem saber que, 10 anos mais tarde, a escritora iria percorrer França em sua defesa. Nos cartazes erguidos aclamava-se as Novas Cartas Portuguesas, o livro que, em plena ditadura, desafiava o papel social e sexual das mulheres. A aventura, partilhada com Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, valeu-lhes lugares na primeira fila do Tribunal da Boa Hora. “São as Marias que vão presas”, já dizia o polícia. Agora é um dos livros portugueses mais traduzidos no estrangeiro». Continue a ler...
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