quarta-feira, 9 de abril de 2014

EUGÉNIA LIMA





Eugénia Lima morreu no passado dia 4. No jornal Público pode ler-se:  A acordeonista Eugénia Lima, de 88 anos, morreu esta sexta-feira ao final da tarde, na sua residência, em Rio Maior, disse à Lusa fonte próxima da família. Eugénia Lima, filha de um afinador de acordeões, estreou-se aos quatro anos no Cinema-Teatro Vaz Preto, em Castelo Branco. Profissionalmente, a sua estreia data de 1935, no Teatro Variedades, em Lisboa, no elenco da revista Peixe-Espada. A acordeonista tornou-se um caso de sucesso e, em 1943, começou a gravar a solo, tendo registado ao longo da carreira, mais de uma dezena de discos em que gravou temas populares, de diversos compositores, versões para acordeão e várias composições de sua autoria. Em 1947 venceu o concurso de acordeonistas da Emissora Nacional e, em 1956, fundou a Orquestra Típica Albicastrense. Continue a ler.
Da nota do Secretário de Estado da Cultura, conforme se pode ler aqui: "numa arte tradicionalmente desenvolvida por homens, Eugénia Lima quebrou barreiras e deu uma nova vida à música popular portuguesa, tornando-se numa das suas principais figuras".
"A sua paixão pela arte do acordeão inspirou inúmeros novos artistas que, assim, mantêm viva uma expressão tradicional da Cultura Portuguesa".
Destaquemos as distinções que recebeu, com a  relação tirada deste endereço:
1947 - 1.º Lugar no Concurso de Acordeonistas (Emissora Nacional).
1962 -"Óscar da Imprensa" para a melhor solista de música ligeira.
1980 - Grau de "Dama da Ordem Militar de Santiago de Espada".
1984 - Diploma Honorífico atribuído pela União Nacional dos Acordeonistas de França.
1984 - Condecorada com a Medalha de Mérito Cultural.
1995 - Grau de "Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique".



E uma nota   tendo como fonte as  redes sociais: «Naqueles que foram os últimos dias da sua vida, encontrando-se hospitalizada, Eugénia Lima pediu aos seus familiares que entregassem ao Santuário de Fátima aquele que considerava o seu mais importante acordeão, o que a acompanhara ao longo da sua carreira, em Portuga.l e no estrangeiro. O instrumento, que possui uma extraordinária afinação, resultado da mestria do pai da artista, foi entregue, ao início da tarde de 25 de março, ao Santuário de Fátima, na pessoa do diretor do Museu do Santuário, Marco Daniel Duarte, por uma delegação de cinco pessoas.No momento da oferta, um dos elementos da comitiva, que integrava o sacerdote Aníbal Mota e um primo da artista, realizou uma chamada telefónica para Eugénia Lima na qual a acordeonista disse ao diretor do Museu do Santuário de Fátima que entregava a Nossa Senhora de Fátima o seu “mais importante tesouro”». 
Por fim, uma interpretação numa iniciativa em que Eugénia Lima é homenageada:


E deste modo também a nossa homenagem a Eugénia Lima.



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