segunda-feira, 29 de abril de 2013

MARCELLA PATTYN: MORREU A ÚLTIMA BEGUINA



«Grabado de una beguina de Des dodes dantz, impreso en Lübeck en 1489».

Através da The Economist online, a 27 de Abril, soube que Marcella Pattyn tinha morrido. A última «Beguine». Sempre me impressionou o «Movimento das Beguinas». Para quem não saiba ou queira recordar: «O Movimento das Beguinas situa-se num período denso de inventividade cultural protagonizada por figuras e organizações femininas. A partir da Bélgica, e estendendo-se por outros países europeus, o Movimento das Beguinas pontificou durante os últimos séculos da Idade Média, numa Europa marcada pela presença insubmissa e contestatária de mulheres – santas, sábias, guerreiras -, cuja influência se estende para além da Idade Média». - tirado daqui. E na wikipedia: «As beguinas dedicavam-se ao cuidado dos doentes e dos pobres, assim como às tarefas caritativas e piedosas, sem estar contudo vinculadas a regras de clausura nem a votos públicos.
Num primeiro momento, as beguinas foram toleradas e mesmo encorajadas por serem consideradas um movimento religioso de utilidade para o povo. Contudo, em 1311, o Concílio de Vienne condenou-as por causa do perigo de heresia que representavam. +

Mas a propósito da morte de Marcella Pattyn este post no Blogue Mujeres, do El País, dá-nos uma boa informação sobre a mulher que agora morreu  e o movimento a que pertencia. Começa assim: Murió mientras dormía sin saber que cerraba la última puerta de la existencia de las beguinas. La hermana Marcella Pattyn, fallecida el 14 de abril a los 92 años, era la última representante de la una de las experiencias de vida femeninas más libres de la historia, según los expertos. En la Edad Media, entre la rigidez de los estamentos religiosos, empezaron a aparecer comunas de estas mujeres que iban por libre, eran democráticas y trabajaban para obtener su propio alimento y hacer labores caritativas. Eran comunidades de mujeres espirituales y laicas, entregadas a Dios, pero independientes de la jerarquía eclesiástica y de los hombres. Continue a ler.


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