«(...)“A ideia
não foi fazer o percurso de uma personagem, contar a sua história, em sentido
narrativo, mas mostrar Lulu como o reflexo de muitas mulheres”, explica Nuno M.
Cardoso, que optou por entregar o papel (os papéis) de Lulu a duas actrizes –
Catarina Gomes e Vera Kolodzig – e a uma bailarina, Sara Garcia.
Numa
conversa com a jornalista Mariana Duarte integrada no próprio processo de
produção da peça, o encenador afirma: “Lulu não é um ser único nem especial.
Não é uma heroína nem uma femme fatale. Nem um ser
trágico. É o que está à nossa volta todos os dias.” É por isso que “este texto
escrito há mais de cem anos tem uma terrível actualidade”, dirá depois ao
PÚBLICO. “O que é tenebroso é que isto não é o passado, isto continua a
acontecer”, acrescenta, assumindo que a sua encenação quer também ser “um gesto
que afirme a necessidade de as coisas mudarem”. (...)». Leia na integra, o trabalho de Luís Miguel Queirós, no Público: «Lulu:o sexo não perdoa e o dinheiro ainda menos».
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