quinta-feira, 13 de novembro de 2014

«THE GLOBAL GENDER GAP REPORT 2014» | Igualdade de Género no trabalho é possível, Talvez daqui a 81 anos



Recentemente, o  Fórum Económico Mundial publicou o  relatório  da imagem sobre a evolução da igualdade de género, o que faz há nove anos. Da Press Release (em português do Brasil):


«Genebra, Suíça, 28 de Outubro de 2014 – Em nove anos avaliando as diferenças globais entre gêneros, o mundo viu apenas uma pequena melhoria com relação à igualdade da mulher na área de trabalho. De acordo com as Diferenças Globais entre Gêneros de 2014, lançadas hoje, as diferenças entre gêneros para oportunidade e participação econômica é de 60% em todo o mundo, fechando em apenas quatro por cento dos 56% em 2006, quando o Fórum começou a avalia-las. Baseado nessa trajetória, com todo o resto permanecendo igual, levará 81 anos para o mundo fechar essa fenda completamente.

A nona edição do relatório mostra que, entre os 142 países avaliados, as diferenças entre gêneros são mais estreitas em termos de saúde e sobrevivência. Essa diferença é de 96% mundialmente, com 35 países que a extinguiram por completo. Incluindo três países que acabaram com essas diferenças nos últimos 12 meses. A diferença nos níveis escolares é a próxima mais estreita, estando em 94% mundialmente. Aqui, 25 países acabaram com as diferenças completamente. Embora as diferenças entre gêneros para oportunidade e participação econômica continuem muito atrás, a diferença para o quarto pilar de igualdade avaliado, poderio político, ainda permanece ampla, em apenas 21%, no entanto essa área é a que tem visto o maior número de melhorias desde 2006.

Mesmo com nenhum país tendo fechado completamente a diferença entre gêneros, os países Nórdicos continuam sendo a sociedade mais igualitária entre gêneros do mundo. As quatro nações que lideraram no ano passado – Islândia (1), Finlândia (2), Noruega (3) e Suécia (4) - com a inclusão da Dinamarca, que subiu do oitavo para o quinto lugar. Em outros lugares entre os 10 países no topo da lista existe um considerável movimento, com a Nicarágua subindo quarto colocações, entrando em sexto lugar, Ruanda entrando no índice pela primeira vez em sétimo lugar, Irlanda caindo para oitavo, as Filipinas caindo quatro posições, ficando em nono lugar, e a Bélgica subindo uma colocação e ficando em décimo lugar.
Mais acima no índice, os Estados Unidos sobem três colocações ficando em 20º lugar em 2014, após diminuir as diferenças salariais e aumentar o número de mulheres em cargos de níveis parlamentares e ministeriais. Entre o BRICS, o país mais bem colocado é a África do Sul (18º), devido à forte participação política. Brasil é o próximo em 71º lugar, seguido da Rússia (75º), China (87º) e Índia (114º)».  E o destaque:


No relatório, o perfil de Portugal:


Sobre a matéria, da comunicação social, por exemplo, no jornal i: 

«Igualdade de género em Portugal sobe 12 posições na lista do Fórum Económico Mundial
Nas outras áreas em análise no relatório – educação, saúde e política –, Portugal “manteve um desempenho idêntico” ao do ano passado, indica o Governo

Portugal subiu doze posições na classificação do Fórum Económico Mundial (FEM) em matéria de igualdade de género, ocupando agora o 39.º lugar numa lista de 142 países, anunciou o Governo.
 (...)
Em comunicado conjunto divulgado hoje, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, e o secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, destacam “a subida expressiva” de Portugal no índex anual do Fórum Económico Mundial, que atribuem à “evolução” em matéria de participação económica, um dos quatro critérios analisados (a par de educação, saúde e política).
No comunicado, os dois governantes referem que Portugal registou uma melhoria de desempenho “em todos os indicadores” de participação económica, nomeadamente na participação das mulheres no mercado de trabalho, na igualdade salarial entre mulheres e homens, na igualdade de rendimentos e na participação de mulheres em altos cargos». Continue a ler no jornal. E mais no Portal do Governo.


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