quinta-feira, 27 de novembro de 2014

EMPREENDEDORISMO FEMININO




Do relatório o quadro seguinte em que se compara mulheres/homens:





No dia 19 de Novembro assinalou-se, uma vez mais, o   Dia Global do Empreendedorismo Feminino, e ao lermos o artigo abaixo transcrito,  de Joana Moura, que o refere, no Jornal Económico, neste endereço,  pensámos que seria interessante não só divulgar o Relatório da imagem como também o trabalho do jornal que tem  o titulo  Mulheres criam 35% dos negócios. O conteúdo:
«Portugal está cada vez menos na cauda Europa no que toca ao empreendedorismo, e prova disso é a percentagem de novos negócios criados por mulheres, em 2013: se na Europa, as mulheres detém um terço dos novos negócios (cerca 33,3%), esse número, em Portugal chega aos 35%. Os dados são do Global Entrepreneurship Monitor 2013 (GEM), um estudo anual da actividade empreendedora no mundo, que será apresentado no próximo mês de Dezembro, mas que foi esta semana antecipado por Maria José Armich, fundadora da comunidade WomenWinWin. Uma plataforma criada com o objectivo de apoiar o empreendedorismo feminino e que, no dia 19 de Novembro – Dia Global do Empreendedorismo Feminino – participou numa iniciativa de discussão sobre o tema na Câmara de Comércio e Indústria de Lisboa. No final do evento, Maria José Armich traçou o quadro do empreendedorismo em Portugal, destacando que são cada vez mais as mulheres a criar o seu próprio emprego, “ainda que, principalmente por necessidade”, mas também por oportunidade, disse. E desafiou a audiência, preenchida quase só por mulheres, a pensar que “apoiar o empreendedorismo feminino é não só uma questão económica, mas fundamentalmente social.” O GEM revela que, “em Portugal, as pessoas acham que têm as capacidades para empreender e que existem oportunidades, contudo têm medo”, como explicou a fundadora da plataforma que pretende apoiar as mulheres empresárias. E isso é ainda mais visível no caso do empreendedorismo feminino: “As mulheres acham que têm menos capacidades e têm mais medo”, continua Maria José Armich. Contudo, são elas quem mais tem criado novos negócios, aproveitando as oportunidades, mas “essencialmente por necessidade”. E é aqui que ainda está o grande ‘handicap’ do empreendedorismo em Portugal. “É que o empreendedorismo por necessidade é um problema quando não consegue trazer nada de novo ao mercado, porque aí está condenado ao fracasso”, garante a oradora. Ainda assim, num país em que o empreendedorismo se caracteriza por ser, essencialmente, virado para a inovação, e cada vez menos com o objectivo de internacionalizar, foram muitas as mulheres que foram ao Women’s Entrepreneurship Day contar o seu caso de sucesso e dar o exemplo de que é possível ser empreendedor. Até porque “o exemplo é tudo”, como disse Maria José Madureira, professora de empreendedorismo da Universidade da Beira Interior. “É com os exemplos destas mulheres que se aprende. São elas que criam as empresas, o emprego. E os casos de sucesso são mesmo para serem partilhados”, diz. Uma opinião partilhada por Marta Giraldes, da StartUp Lisboa: “São muito importantes os exemplos de casos em que as pessoas mostram que erraram e como acabaram por resolver o problema. Muitas vezes, o nosso caminho vai sendo feito através das dificuldades”. Já Sandra Correia, da Pelcor, quis deixar uma palavra de motivação ao dizer que o que a inspira “é conhecer pessoas que, no meio de tantas adversidades, nunca desistiram e pensaram ‘eu também posso fazer aquilo’”. n Joana Moura»


1 comentário: