terça-feira, 28 de outubro de 2014

«O mais pertinente não será entrar na discussão sobre o género (...)»




O post   Elas na TV - de Patrícia Reis, no blogue Delito de Opinião - até poderia ser ponto de partida para uma conferência no Congresso Arte e Género? a que nos temos vindo a referir em posts recentes. Apetece comentar,  e pessoas que têm que dizer aqui tão perto! Começa assim:

«Há cerca de dez anos, era comum lerem-se entrevistas a actrizes norte-americanas sobre a falta de papéis interessantes. Hoje, as actrizes têm papéis interessantes e estão a mudar a face de uma certa forma de se fazer televisão. Há dez anos, fazer televisão não era considerado prestigiante. Hoje, é um caminho.
Shonda Rimes (produtora) é uma das protagonistas da mudança. Começou com a Anatomia de Grey (o nome deriva do apelido da personagem que faz voz off e conta a história, Meredith Grey, interpretada por Ellen Pompeo), depois Scandall (com Olivia Pope - a actriz Keira Washington - a dar cartas no mundo da política e da espionagem) e agora surge com How to get away with murder ( Viola Davis a fazer de Annalise Keating, advogada e professora). Além destas séries, podemos ainda ver (abençoado cabo e internet) Madam Secretary (Tea Leoni na Casa Branca, Bess McCord) e Segurança Nacional (Claire Danes a fazer de Carrie Mathison e a lutar na CIA para que o mundo seja mais... qualquer coisa).
O mais pertinente não será entrar na discussão sobre o género, será reconhecer que é possível entregar a actrizes, produtoras, guionistas, todas com com enorme qualidade, séries de televisão que conseguem ter boa audiência e que reflectem o mundo na perspectiva das mulheres». Continue a ler. 


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