segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ONU Mulheres



«ONU mulheres» completa  dois anos em janeiro, através desta entrevista à sua diretora executiva, Lakshmi Puri,  podemos ficar a conhecer melhor a organização. Um excerto:

Cerca de 125 países penalizam atualmente a violência doméstica, um grande avanço em relação a uma década atrás. Contudo, 603 milhões de mulheres vivem em países onde esta prática não é crime, e sete em cada dez sofrem agressões físicas e sexuais, ou ambas. Uma das organizações dedicadas a proteger a população feminina mundial há dois anos é a ONU Mulheres, Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.
A diretora executiva da organização, Lakshmi Puri, conversou com a IPS sobre os êxitos, desafios e o futuro da agência. “A ONU Mulheres é hoje uma organização coerente e unificada que conseguiu resultados concretos, que vão desde elevar a voz feminina na tomada de decisões em nível comunitário até impulsionar e influir nos processos nacionais e internacionais de planejamento”, explicou Puri à IPS. No entanto, como indicam as estatísticas, há muito por fazer para que as mulheres possam gozar plenamente de seus direitos
IPS - A ONU Mulheres completará dois anos em janeiro. Quais os aspectos mais destacados desde sua criação?
LAKSHMI PURI - A agência colocou muita ênfase no aumento da participação das mulheres na política. Elas devem opinar na tomada de decisões que afetam suas vidas e as vidas de suas comunidades. Nossos esforços em 14 nações contribuíram de forma direta para o aumento do número de mulheres em cargos eletivos em cinco delas. Em um ano, a quantidade de países com pelo menos 30% de legisladoras aumentou de 27 para 33. Também incentivamos a representação feminina em escala local. Na Índia, por exemplo, a ONU Mulheres capacita 65 mil mulheres eleitas para conselhos de aldeia, para transformá-las em dirigentes mais efetivas. Para melhorar a participação feminina na construção da paz e na recuperação pós-conflito, a ONU Mulheres conseguiu um acordo para destinar pelo menos 15% dos fundos das missões de paz a programas de igualdade de gênero. Outra área fundamental de trabalho da agência é o empoderamento econômico».

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