quarta-feira, 12 de abril de 2017

CARMEN CHACÓN | Ex-ministra da Defesa espanhola morre aos 46 anos








Zapatero escreveu um texto comovente a recordar
 a ex-ministra da habitação e defesa: 

«(...)«Zapatero teve 17 mulheres nos seus elencos governativos. Elogia todas, pelo que lutam e lutaram pela igualdade de género. Mas percebe-se que era a “protegida”. E percebe-se porquê: acolheu pastas difíceis em momentos conturbados, mas nunca deixou de ser fiel aos seus princípios e convicções para transformar problemas em soluções.
Exemplos: em 2007, quando agarrou a pasta da Habitação com a bolha imobiliária a rebentar, desenvolveu o projeto público de ajuda ao arrendamento de casas para jovens entre os 22 e os 30 anos, ao mesmo tempo que criou novas e mais céleres formas de resolver os contenciosos em torno do assunto; em abril de 2008, depois de ter a melhor votação desde 1982 nas eleições gerais por Barcelona, tornou-se a primeira ministra da Defesa mesmo estando grávida de sete meses e, ao quinto dia com a pasta, foi visitar as tropas espanholas no Afeganistão. (...).Leia aqui, no Observador.

De outro artigo do mesmo jornal:

Carme Chacón. Os últimos dias da mulher que Espanha ainda chora



“O Centro Cultural Espanhol apresenta a conferência: Mulheres e Política – O Desafio da Igualdade, com Carme Chacón, ex-ministra da Defesa de Espanha”. Na quinta-feira, a advogada marcou presença na Biscayne Boulevard, em Miami, para um colóquio com entrada livre que atraiu o interesse de muitas pessoas. Na véspera, tinha estado em direto no programa de Enrique Córdoba, para a Rádio Caracol 1260 AM, onde tocou um pouco na matéria, entre outros temas. Na palestra, refletiu sobre dois temas: os números da mulher na política e respetivas consequências para alcançar a igualdade de género e a posição da mulher na esfera pública e privada. No final, contou também a sua experiência de vida. Dois dias depois, voltou a Madrid. Foi a sua última viagem: acabaria por falecer no domingo de manhã. E ainda hoje, segunda-feira à noite, se chora a perda. (...). Leia mais.

E ainda:

“Não sacrifiquem a maternidade pelo trabalho, ninguém vos vai agradecer por isso”

Carme Chacón fez um último discurso três dias antes de morrer e as suas últimas palavras em público transformaram-se no seu testamento.Continue a ler.



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