quarta-feira, 27 de março de 2013

NO DIA MUNDIAL DO TEATRO AINDA A FERNANDA

Fernanda Alves Imagens, sons, imprecações
 
No  Dia Mundial do Teatro continuamos com  Fernanda Alves juntando-nos assim ao TNSJ onde é inaugurada uma instalação em sua homenagem:
 
 FERNANDA ALVES
IMAGENS, SONS, IMPRECAÇÕES

 
«(...)
Do espetáculo encenado por Fernando Mora Ramos a esta instalação assinada por Nuno Carinhas, entretecemos fragmentos de um discurso amoroso sobre a atriz que não conseguimos esquecer.
Inaugurada, não por acaso, no Dia Mundial do Teatro, Fernanda Alves é uma exposição em forma de rememoração instalada, que reúne fotografias de cena e registos áudio de espetáculos iluminados pela sua inconfundível presença. Nesta dramaturgia de materiais diversos, Fernanda Alves permanecerá fechada no seu mistério, pois é da natureza dos mistérios resistir a todas as evocações e tentativas de exegese. A sua ambição maior? Talvez ascender, animados pelas palavras de Ernesto Sampaio, à condição de “poalha de recordações cuja persistência espanta”». +
 
Capas da 2.ª e 3.ª edição/ Ernesto Sampaio e a Fernanda 
 
E mais fragmentos do homem  que  Cesariny diz  a única pessoa que viu morrer de amor: «A tua ausência é como essas árvores perdidas num jardim ao abandono, que parecem transplantadas de uma floresta antiga, quando um perfume de infância habita a sua madeira. De mim não resta grande coisa. Não me chores. Aqui já não há fogo para apagar. Não me olhes (sei que não podes olhar-me). Estou quase a cair. Já não sinto o meu eu, o meu peso». E hoje  ainda  o espectáculo FERNANDA Quem Falará de Nós os Últimos.
 
Doumento PDF
Programa de sala Fernanda Alves.pdf
 Março 2013
 


 “Queria acariciar os teus cabelos mortos, deixar cair entre os nossos espaços o tempo cheio de espaços antes da escuridão, acabar de roer a forma da tua sombra” – que fazer mais do que dizer estas frases? - Fernando Mora Ramos.
 
Fernanda - Quem Falará de Nós, os Últimos?
 


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